quarta-feira, 26 de março de 2014

Novo Edifício Mais Alto do Mundo - Kingdom Tower




A Kingdom Tower será o novo arranha-céu mais alto do mundo. Era anteriormente conhecido como a Mile-High Tower, devido ao fato de que ele terá cerca de 1 Km de altura, 1013 m para sermos mais precisos.

O edifício terá 167 pisos e custo de sua construção será de cerca de mil milhões de euros. Serão necessários cerca de 500 mil metros cúbicos de betão e 80 mil toneladas de aço para a sua execução.

A Kingdom Tower será construída na cidade de Jeddah, costa do mar vermelho na Arabia Saudita e a sua construção durará cerca de 5 anos. 

Foi anunciado pelo governo da Arabia Saudita o início dos trabalhos no dia 28 de Abril de 2014.

A sua construção será garantida pelo Bin Laden Group, que é uma construtora pertencente ao pai do nosso conhecido Osama Bin Laden.

O projeto de engenharia foi elaborado pela consultora Thornton Tomasetti. O dimensionamento arquitetónico teve autoria do atelier norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill.

Foi concebido essencialmente como um edifício de uso misto com espaço para um condomínio com vários apartamentos e um centro comercial , hotel, espaços para escritórios, e um observatório que ficará a quase 700 metros de altura.

O edifício foi projetado para suportar grandes tempestades de areia e outras intempéries que são frequentes pelos lado do deserto da Arabia Saudita.

Para se deslocar pelo interior da torre serão necessários 12 escadas rolantes e 59 elevadores sendo que 1 décimo dos mesmos terá velocidade acima de 60 km/hora.








sábado, 22 de março de 2014

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

Nesta matéria vamos abordar o tema Patologia das Construções, aqui na pagina Construção Civil de uma forma genérica. Pois já havíamos debatido sobre Patologia das Alvenarias e mais a frente pretendemos falar de Patologia em outros componentes da Construção Civil.

O que são Patologias?

São todas as consequências ou manifestações provocadas por ocorrências durante a vida útil, que de uma certa forma prejudica o desempenho de uma construção, ou de partes do mesmo.



As patologias podem manifestar, na estrutura, nos elementos funcionais (ex. paredes de um casa), nas instalações etc.

No estudo das patologias, normalmente são abordados, a sua manifestação, o seu processo de ocorrência, as causas que as provocam, a natureza a origem e as suas consequências.

Um dos principais objetivos do estudo das patologias é a procura pelo aumento da durabilidade das construções, aumentando assim o custo-beneficio da construção.

Factores Importantes a ter em conta:

  • Durabilidade dos materiais e componentes utilizados;
  • Condições de submissão da construção;
  • Condições de uso;
  • As condições de utilização;
  • Agressividade do meio em que está submetido.

Qualquer construção naturalmente estará sempre sujeita ao desgaste, sobretudo pelas seguintes ações:

  • Cargas e sobrecargas estáticas e dinâmicas;
  • Vibrações;
  • Impactos;
  • Recalques diferenciados na fundação;
  • Erosão e cavitação por ação de agentes sólidos e líquidos, etc.
Abaixo seguem algumas causas mais suscetíveis de causar patologias nas construções:
  • Projeto mal elaborado;
  • Erros graves na execução;
  • Uso inadequado ou de forma inapropriada;
  • Falta de manutenção.
Os principais agentes causadores de patologias nas construções são:
  • Mecânicos - abalos sísmicos, alterações no terreno, sobrecargas na estrutura;
  • Químicosação do sal do mar, poluição do ar, água na estrutura, variação de temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar incidente, chuva, etc;
  • Biológicos - Fungos e bactérias;
  • Físico - escolha errada do material, dimensionamento incorreto.
Para melhor prever o aparecimento de anomalias nas construções, é necessário que se faça um estudo aprofundado da ocorrência de patologias. Para isso é muito importante que seja seguido alguns procedimentos para a obtenção de melhores resultados.

Primeiramente deve-se fazer um levantamento detalhado na construção alvo do estudo, afim de apurar a existência e gravidade do problema patológico. De seguida deve-se fazer a caraterização da patologia encontrada. depois devemos definir a patologia e comparar o desempenho do objeto alvo com o esperado para o mesmo. Finalmente deve-se estabelecer medidas de segurança, salvaguardando a construção e os utentes do mesmo.

Para melhorar o estudo, deve ser feito por pessoas capacitadas, deve-se realizar ensaios laboratoriais e ensaios "in loco".

O tema patologias é um tema muito vasto, que pode ser tratado exclusivamente para cada área de intervenção. Abaixo alguns dos elementos de construções mais suscetíveis de sofrer patologias:
  • Betão simples ou armado;
  • Madeira;
  • Alvenaria de pedra;
  • Alvenaria de tijolos ou de blocos de betão;
  • Pisos;
  • Telhados;
  • Cerâmicos;
  • Revestimentos de superfícies ou pinturas, etc
Abaixo segue um gráfico que mostra a percentagem de distribuição das patologias nos elementos de betão


quinta-feira, 6 de março de 2014

COFRAGENS

COFRAGENS, CARATERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO


DEFINIÇÃO


De uma forma genérica, cofragem é o molde utilizado para contenção de betão ou material similar.

Para a execução de cofragens pode-se utilizar diversos materiais, desde madeira, metal, papel cartonado, plastico etc, com o objetivo apenas de contenção ou para obter uma determinada forma.

 Cofragens

CLASSIFICAÇÃO

Existem diversos tipos de cofragens, porém dividem-se em três grandes grupos que são: cofragens recuperáveis, cofragens perdidas e cofragens descartáveis.


  • Cofragens Recuperáveis - é de certa forma a maioria das formas de cofragem existente, uma vez que permite uma maior rentabilização dos materiais, com varias reutilizações , dependendo do estado dos materiais;


  • Cofragens Perdidas - é uma especie de cofragem em que como o próprio nome diz o material fica perdido na estrutura. O material não é recuperado o que torna a sua rentabilização mais limitada. Normalmente é utilizado em zonas onde não há a possibilidade de acesso para a recuperação desse material.


  • Cofragens Descartáveis - é um tipo de cofragem em que todo o material utilizado fica totalmente sem serventia, devido a sua fragilidade. Um exemplo disso é a cofragem de papel cartonado.


Para além desses três grandes grupos de cofragens, elas podem ser classificadas também pela geometria e forma de aplicação:

  • Cofragens Modular - constituídas por uma estrutura metálica que serve de suporte para a superfície que está diretamente em contacto com o betão, ou seja, o molde.

  • Cofragem Vertical - Normalmente para estruturas em posição vertical, como é o caso de muros, pilares etc.
 Cofragens


  • Cofragem Auto-trepante - Esse tipo de cofragem é utilizado essencialmente em pilares ou outros elementos verticais como grandes colunas. É caraterizado pelo fato de que nesses casos não há condições de fazer o devido escoramento e recorre-se a própria estrutura para servir de escoramento.
 Cofragens


  • Cofragem deslizante - Utilizado normalmente em elementos horizontais, é um tipo de cofragem que normalmente desloca horizontalmente e é utilizado essencialmente na betonagem de pontes.

Escoramento

Em muitos casos não se consegue efetuar cofragens sem o seu devido escoramento. São os elementos que servem de suporte aos materiais que ficam em contato com o elemento a ser "cofrado".

Os elementos mais comuns são, vigas de madeira, prumos de metal, cimbres etc.




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segunda-feira, 3 de março de 2014

Humor na Obra

Quando está muito frio a solução é esquentar á água. Nada como uma banheira (hidro-massagem) de água quente.



Fonte:
http://engenhariacivilonline.blogspot.com/



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Acústica de Edifícios


Acústica de Edifícios


Existem locais onde o tratamento do som é fundamental para o sucesso da função que vão conter
nestes casos a audibilidade é uma das condições principais que deve satisfazer em todo local destinado a 
concertos, conferencias, representações teatrais etc.
Podemos considerar que temos uma boa audibilidade quando em qualquer ponto do local se percebe sim
alteração o som produzido em um outro ponto determinado (entendemos por alterações o eco, muita
ressonância etc.).

Na audibilidade de qualquer local influem os seguintes factores:
1- Forma do local.
2-Tamanho do mesmo.
3- Decoração e o acabamento de pisos, tectos e paredes.
4- Localização da fonte sonora.
5- O tempo de reverberação.

1- Forma do local 
As formas de plantas mais favoráveis são a retangular e a trapezoidal alargada na
direcção principal da propagação do som.




Em quanto que as plantas quadradas, circular, oval, assim como as grandes superfícies concavas (cúpulas
abóbadas) ,os grandes balanços, nichos profundos etc. produzem uma audibilidade focal do som.




Superfícies Curvas



Não obstante as grandes superfícies concavas são uma constante nas grandes salas de audição para resolver
os grandes vãos necessários para permitir a boa visibilidade em este sentido pode atenuar-se o som refletivo
com o uso de planos interceptores no tecto que direcionem corretamente as ondas sonoras.




São favoráveis também a colocação das filas de cadeiras ascendentes em direcção ao fundo, dando
tratamento acústico as paredes e tectos da parte posterior para aumentar a absorção dos tons graves. Esta
distribuição para alem de possibilitar uma boa visibilidade, permitem uma recepção directa do som, é o que
em acústica se conhece como curva audiovisual, Segundo a norma Francesa que há sido adoptada
internacionalmente, uma diferencia de nível de 8.0 cm entre sucessivas filas garante boas condições de visão
e audição. 



2- Tamanho do Local: 
O alcance da voz humana em sua propagação natural é de 20-30 metros no sentido da direcção
principal da emissão, na direcção dos laterais é de 13 m, e para atrás é de 10.0 m.
O tamanho máximo de um local sim meios auxiliares técnicos para a emissão dos sons (alto
falantes, reflectores etc.) será em:
Teatros: ate 18 000m3
Salas de concerto: ate 30 000 m3
Nota: Cuidando sempre que a altura acima do orador não ultrapasse os 8.0 m.

3 Acabamentos dos locais

a)A paredes e tectos maciços são em geral mais desfavoráveis que os revestimentos refletores
(separados da parede por grelhas de madeira em caixas vibrantes), exemplos, laminados de
madeira, Papel engomado, tecidos encerados, etc.

b)Nas paredes posteriores aos ouvintes, nas cúpulas, nas varandas maciças dos palcos etc.
serão tratados com materiais absorventes do som, preferentemente materiais porosos
combinados com lâminas de feltro, fibra de vidro, fibra de madeira, etc.

c)Se procurará que as costas do emissor da voz fique uma parede refletora do som (superfícies
lisas polidas, de pouca porosidade (estuques de gesso, laminas metálicas, linóleo, laminas de
borracha etc.) que aumente a projeção do som.

d)Os pisos devem ser revestidos com tapetes e alcatifas absorventes do som.

e)As cadeiras serão também forradas aumentando sua absorção.  



4- Situação do emissor do som.

Nestes locais sobre todo nos de representação o emissor do som se movimenta dando muitas vezes
as costas ao publico por tanto os cuidados em quanto a posição do emissor passam tanto pelos
materiais usados no seu redor ( envolventes da fonte ) como com outros parâmetros já mencionados
em outros tópicos, de qualquer maneira na cena devemos observar:

a)No caso que exista calefação ou ventilação mecânica no local, se evitará as correntes ascendentes
de ar quente entre o emissor e o receptor do som. Porque as variações de temperatura modificam a
qualidade do som.

b)Evitar alturas superiores a 8.0 m, acima do emissor da voz.

Convêm também a colocação de um tecto revestido com materiais refletores do som.

As paredes posteriores da cena (as costas do emissor) deverão ser revestidas com materiais lisos e
pouco porosos, refletores do som na sua totalidade.

Sim os mananciais sonoros são vários, serão dispostos de tal forma que produzam a sensação de um
só. Por exemplo, si existem vários alto falantes numa sala, estes não se colocaram a mais de 34m do
emissor, se trata de transmissão da palavra, no caso que a transmissão seja música não se colocaram
a mais de 23m.

5-Tempo de reverberação

Reverberação.

È o prolongamento sonoro que persiste num local depois de ser detido bruscamente a emissão do
som. Dito prolongamento pode ser mais o menos extensa em função do entorno ser mais ou menos
absorvente, e também pela potencia do som emitido antes do corte da emissão e do nível de ruído no
ambiente. O ouvido humano a registra como uma continuidade amortizada do som (porque a
intensidade desta vá diminuindo lentamente ate extinguir-se) e não como uma perturbação sempre e
quando não existam zona de silencio com posterior retorno do som, pois já estaríamos em presencia
do Eco que é um fenómeno deformador da acústica.